Se #15.

Acabei de passar um fim-de-semana agradável em Sines em boa companhia. E ao passar pelo Festival das Músicas do Mundo "couldn't help but wonder" como diria a Carrie Bradshaw, se os piolhos moram na cabeça dos hippies, o que é que os pequenos bichos comem? Todas as respostas possíveis são horriveis.

Lista #2: Coisas que me estão sempre a perguntar, quando reparam que tenho tatuagens.

1. Doeu muito?
2. O que é que significa?
3. Quanto é que custou?
4. Não te vais arrepender?
5. Remate final: "Eu também gostava de fazer, mas.."

Respiro sempre fundo cada vez que oiço este inquérito. 1º dói sim, bué. E tu tens mesmo ar de maricas que não vai aguentar.

2º não tens muito a ver com o que significa, conhece-me um bocadinho melhor e i dare you to guess.

Não é de muito bom tom perguntar o preço das coisas, como qualquer tipo de arte, pedes orçamentos, vês várias sitíos, investigas tatuadores e decides.

Obviamente que não me vou arrepender, têm simbolismos importantes para mim, foram pensados ao pormenor e já fazem parte de mim. "Ah vais ficar horrivel quando tiveres 60 anos com tatuagens." Ninguém é bonito aos 60 anos, what are you talking about? Vou ser uma velha bem cool, at least special.

E se queres fazer uma, pensa bem no que queres fazer e começa por algo pequeno.

Porquê #22.

Não tenho propriamente um carinho por insectos, mas eles têm por mim. E isso deve-se ao facto de eu não conseguir matar insectos desde que vi o ratinho Fievel perder-se da familia. Imagino sempre a mãe aranha com filhos para criar, a mosca que tem irmãs e a traça que se perdeu do grupo de amigos. Tento apanhá-los e metê-los ao ar livre, mas a maior parte das vezes quem está comigo dá-lhe morte certa sem pensar duas vezes e eu fico com alguns remorsos, confesso.

Lista #1: Coisas que as pessoas gostam e eu não percebo porquê.

1. Lana Del Rey. Ela é muito gira e admiro imenso o talento da sua stylist que até cirurgia plástica lhe aconselhou (nem sabia que uma consultora podia fazer isto e eu trabalho no ramo). Mas a música? O que é aquilo? A sério? É aborrecida, não é agradável, é assustadora muitas vezes e parece gravada no fundo de um poço. Mas eu acho realmente incrível como é que se faz crescer hypes deste género.

2. Futebol. O euro já acabou, mas há sempre jogos por qualquer razão. É outro assunto que não consigo gostar. Consigo compreender o facto de fazer com que as pessoas se sintam parte de algo e como é um bom desporto colectivo educativo mas ver futebol aborrece-me tanto. Qual é o interesse de ver 22 senhores pequeninos de calções a correr na relva? Eu distraio-me sempre, sempre. Começo a reparar nos painéis de publicidade lá atrás, no senhor engraçado que está na bancada a esbracejar, no árbitro que está a abrir a boca, enfim.

3. Bolachas de arroz. É esferovite e pronto. Chega de hate por hoje.

Temas #12: Festivais de Verão.

Ora bem, anda tudo louco com os festivais de verão. E eu não percebo bem porquê, os cartazes estão cada vez mais cócós. As bandas que vêm, estavam na berra há 3 anos atrás e o que eu gostava de ouvir vem aos palcos secundários tocar meia hora. 50 euros por um dia? Prefiro ir aos saldos da zara.

Porquê #21.

Porque é que o cabelo tem bons e maus dias? Quando tenho folguinha/descanso para ficar em casa o dia todo de pijama está perfeito e esplendoroso! Quando tenho uma reunião importante, uma festa de anos com montes de fotos ou um evento social de maior importância, o raio do cabelo teima em ter jeitos, antenas e franja com deficiências.

Temas #11: Festas de inauguração.

Hoje, fui à inauguração da loja pop up do Nuno Baltazar. O facto de ser patrocinada pela Absolut Vodka devia-me dar algumas previsões, mas realmente acho que era a única inocente que estava realmente interessada no espaço e nas peças. Os restantes convidados dividiam-se em dois grupos: o grupo das pessoas que queriam ser vistas e não paravam de mamar vodkas e o grupo de pseudo celebridades que estavam a engraxar o Nuninho a ver se mamavam vestidos. Não sei se ria, se chore. Por um lado fico triste por ser assim e não haver interesse real no apoio às marcas nacionais, mas por outro fico feliz por ser mais inteligente que eles todos.

Desaparecida.

A Maxi tem andado um pouco desaparecida, mas promete que vai voltar em força, com mais perguntas sem resposta, mais pensamentos sem cabimento e mais vivências.

Porquê #20.

Porque é que cada vez que ando de elevador e as portas abrem calmamente imagino-me tal e qual Beyonce na plataforma elevatória com fãs histéricos a gritar do outro lado: Maxi, Maxi, Maxi!?